quarta-feira, 30 de novembro de 2011

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Filho meu, saboreia o mel, porque é saudável, e o favo, porque é doce ao teu paladar. Proverbios 24:13

Um estudo realizado por pesquisadores americanos sugere que o mel é o melhor remédio para tosse. Cientistas da Universidade Estadual da Pennsylvania dizem que componentes encontrados no líquido viscoso e açucarado, reconhecido há séculos por suas propriedades terapêuticas, matam micróbios e atuam como antioxidantes. O estudo, publicado na revista especializada Archives of Paediatric and Adolescent Medicine, analisou 105 crianças entre 2 e 18 anos com tosse forte e freqüente durante a noite.

Os participantes foram divididos em três grupos. As crianças do primeiro grupo tomaram uma colher de mel, as do segundo, uma de xarope industrializado à base de dextrometorfano (DM) – substância encontrada em vários xaropes existentes no mercado -, e, o terceiro, um medicamento placebo.

Todas as doses foram administradas pelos pais 30 minutos antes de as crianças irem para a cama.

Os cientistas observaram que as crianças que haviam tomado o mel apresentaram uma melhora significativa na tosse noturna.

Um alívio dos sintomas também foi verificado no segundo grupo, porém não tão expressivo quanto no primeiro. As crianças que haviam tomado o placebo não apresentaram melhoras.

Ian Paul, professor de pediatria e líder do estudo, disse que a pesquisa vem se somar “à crescente literatura médica que questiona o uso de xarope à base de DM em crianças”.

“Outros estudos serão necessários, mas esperamos que os profissionais da área de saúde passem a considerar mais o mel como uma alternativa segura, legítima e mais barata para o tratamento da tosse infantil”, disse Paul.

(BBC Brasil)

Carne Vermelha aumenta risco de câncer

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos revelou que o consumo de grandes quantidades de carne vermelha ou de carne processada pode aumentar o risco de câncer. Os cientistas do Instituto Nacional do Câncer americano dizem que um em cada dez casos de câncer de pulmão e de intestino poderia ser evitado se as pessoas diminuíssem a ingestão de carnes, presunto, salsichas e bacon.

Os estudiosos analisaram a dieta e o histórico médico de 494 mil pessoas com idades entre 50 e 71 anos. Aqueles que consumiam mais carne tiveram, ao longo de oito anos, 25% mais chances de serem diagnosticados com o câncer de intestino e 20% mais para o câncer de pulmão.

Em artigo publicado na revista científica PLoS Medicine, os pesquisadores dizem ainda que também foi estabelecida uma ligação entre o consumo de carne vermelha e o câncer de fígado e do esôfago.

Segundo Amanda Cross, chefe da equipe que realizou o estudo, outras formas de câncer pareceram "não serem afetadas" pela ingestão de carne.

Em outubro, um relatório do Fundo Mundial para Pesquisa do Câncer alertou que a carne vermelha é um dos principais fatores para o aparecimento da doença.

Os cientistas acreditam que a carne vermelha contém substâncias que podem danificar o DNA e assim iniciar o processo cancerígeno. Esses alimentos também são ricos em gordura saturada, que também já foi relacionada ao câncer.

(BBC Brasil)

Nota: Há um século, Ellen White escreveu: "Os que comem alimentos cárneos mal sabem o que estão ingerindo. Freqüentemente, se pudessem ver os animais ainda vivos, e saber que espécie de carne estão comendo, iriam repelir enojados. O povo come continuamente carne cheia de micróbios de tuberculose e câncer. Assim são comunicadas essas e outras doenças" (A Ciência do Bom Viver, p. 313).

domingo, 16 de dezembro de 2007

As formas de transição.

Hoje, uma das principais objeções feitas à teoria de Darwin diz respeito especialmente ao registro fóssil. Mesmo entre evolucionistas, existem sérias discussões sobre como interpretar o registro fóssil. Os fósseis, importantes fontes de evidências científicas relativas à história natural, refutam claramente a teoria da evolução e mostram que a vida sobre a Terra apareceu repentinamente, sem qualquer processo evolutivo.Em outras palavras, que as formas de vida foram criadas.

Se tivesse realmente havido um processo evolutivo na Terra, e se todas espécies vivas atualmente descendessem de um único ancestral comum, então deveriam ser descobertas claras evidências disso no registro fóssil. O bastante conhecido zoólogo francês Pierre Grassé assim se manifesta: "Os naturalistas devem se recordar de que o processo evolutivo é revelado somente através de formas fósseis ... somente a paleontologia pode prover-nos evidências da evolução e revelar-nos seus mecanismos ou a sua forma de agir." [1]

Para ver por que isso deve ser assim, precisamos dar uma rápida olhada na alegação fundamental da teoria da evolução: que todos os seres vivos descendem uns dos outros. Isso significa que um organismo vivo que tivesse surgido inicialmente de uma maneira aleatória, gradualmente teria se transformado em outros, e assim, todas as espécies seguintes teriam surgido – ou evoluído – dessa mesma maneira. De acordo com essa alegação não-científica, todas as plantas, animais, fungos e bactérias surgiram da mesma maneira. Os cerca de cem diferentes filos animais (compreendendo categorias básicas, tais como moluscos, artrópodes, vermes e esponjas) todos teriam descendido de um único ancestral comum. Ainda de acordo com essa teoria, invertebrados como esses, gradualmente, no decorrer do tempo e devido à pressão da seleção natural, se transformaram em peixes, que por sua vez se transformaram em anfíbios, que vieram a se transformar em répteis. Alguns répteis tornaram-se aves e outros mamíferos.

A teoria da evolução afirma que essa transição teve lugar gradualmente no decorrer de centenas de milhões de anos. Sendo este o caso, então incontáveis números de formas de transição deveriam ter surgido e deixado algum traço de sua existência no decorrer daquele período incomensuravelmente longo.

Criaturas meio-peixe, meio-anfíbio, que ainda teriam características de peixe, embora tendo adquirido quatro patas e pulmões, deveriam ter vivido no passado. Da mesma maneira, répteis-aves que mantivessem algumas características de répteis mas que tivessem adquirido características de aves deveriam também ter existido. Como essas espécies fariam parte de um processo de transição, elas também deveriam ter sido disformes ou mesmo deformadas. Por exemplo, as patas dianteiras de um réptil de transição deveriam cada vez mais assemelhar-se às asas de aves, à medida que passassem as gerações. Entretanto, no decorrer de centenas de gerações, essa criatura não teria nem patas dianteiras completamente funcionais, nem asas completamente funcionais – em outras palavras, ela teria existido de maneira disforme e deficiente. A essas criaturas teóricas, que os evolucionistas acreditam terem vivido no passado, é dado o nome de formas de transição.

Se criaturas desse tipo realmente tivessem existido num distante passado, então elas deveriam constituir milhões e talvez bilhões de criaturas, e os seus restos fósseis deveriam poder ser encontrados em escavações ao redor de todo o mundo. Darwin aceitou a lógica desse pensamento, e ele mesmo afirmou por que não se encontraria um número tão grande de formas de transição: "Pela teoria da seleção natural, todas as espécies vivas são interligadas com as espécies progenitoras de cada gênero, por diferenças não maiores do que as que vemos atualmente entre as variedades natural e doméstica das mesmas espécies; e essas espécies progenitoras hoje geralmente extintas, por sua vez, teriam sido interligadas de maneira semelhante com outras formas mais antigas; e assim sucessivamente, sempre convergindo para o ancestral comum de cada grande classe." [2]

O que Darwin está querendo dizer é que, independentemente de quão pequena possa ser a diferença entre as espécies vivas hoje – entre um cão pastor alemão com pedigree e um lobo, por exemplo – a diferença entre os ancestrais e os descendentes, que alegadamente devem ter-se sucedido um ao outro, precisa ser igualmente pequena.

Por essa razão, se realmente a evolução tivesse acontecido como afirmado por Dawin, então ela teria se sucedido através de mudanças graduais bastante diminutas. A alteração efetiva em um ser vivo exposto a mutações teria de ser muito pequena. Milhões de pequenas alterações precisariam combinar-se no decorrer de milhões de anos para que as patas se transformassem em asas funcionais, as guelras em pulmões capazes de respirar o ar, ou as nadadeiras em pés capazes de andar sobre o solo. Certamente, um processo como esse teria de dar origem a milhões de formas de transição. Darwin tirou, então, a seguinte conclusão como conseqüência de sua afirmação anterior: "O número de elos intermediários e de transição entre todas as espécies vivas e extintas deve ter sido inconcebivelmente grande." [3}

Darwin expressou ainda esse mesmo ponto de vista em outras partes de seu livro: "Se minha teoria for verdadeira, numerosas variedades intermediárias ligando mais entre si todas as espécies do mesmo grupo certamente deveriam ter existido... Conseqüentemente, deverão ser encontradas evidências da sua existência anterior somente entre os restos fósseis que se encontrem preservados, como tentaremos mostrar em capítulo seguinte, em um registro extremamente imperfeito e intermitente." [4]

Portanto, Darwin estava bem ciente de que jamais haviam sido descobertos fósseis desses elos de transição. Isso ele considerava como um grande empecilho à sua teoria. Portanto, no capítulo “Dificuldades da Teoria”, no seu livro A Origem das Espécies, ele escreveu o seguinte: "Porém, exatamente na mesma proporção em que esse processo de extermínio atuou em tão grande escala, deveria ter existido um número de variedades intermediárias verdadeiramente enorme, variedades estas que teriam existido sobre a terra. Por que então todas as formações geológicas, em todos os estratos, não estão repletas de formas de transição como essas? A geologia certamente não revela nenhuma cadeia orgânica com gradação tão fina como esta; e isto talvez seja a objeção mais óbvia e mais grave que possa ser feita contra a minha teoria." [5]

Em face desse grande dilema, a única explicação que Darwin apresentou foi a insuficiência do registro fóssil em seu tempo. Ele afirmava que as formas de transição não existentes inevitavelmente apareceriam quando o registro fóssil fosse completado e examinado detalhadamente.

Entretanto a pesquisa de fósseis durante os últimos 150 anos revelou que as expectativas de Darwin – e de todos os evolucionistas que o acompanharam – realmente eram expectativas vãs: não foi encontrado sequer um simples fóssil de qualquer forma de transição! Até hoje, existem cerca de 100 milhões de fósseis preservados em milhares de museus e exposições. Todos eles são restos de espécies plenamente desenvolvidas com suas características específicas, separadas de todas as outras espécies por características fixas. Fósseis de meio-peixe, meio-anfíbio; meio-dinossauro, meio-ave; e meio-símio, meio-humano, preditos tão confiantemente e definidamente pelos evolucionistas, jamais foram encontrados.

Apesar de ser evolucionista, Steven M. Stanley, da John Hopkins University, admite que "o registro fóssil conhecido não está e nunca esteve de acordo com o gradualismo... Poucos paleontólogos modernos parecem ter sabido que no último século, como escreveu recentemente o historiador da biologia William Coleman, 'a maioria dos paleontólogos sentiu que as evidências contradizem firmemente a afirmação de Darwin a respeito de alterações lentas, pequenas e cumulativas levando as espécies a se transformarem'. No próximo capítulo descreverei não só o que os fósseis têm a dizer, mas porque essa história tem sido suprimida." [6]

Ian Tattersall e Niles Eldredge, curadores do Departamento de Antropologia do American Museum of Natural History, na cidade de Nova York, descrevem como o registro fóssil contradiz a teoria da evolução: "O registro é descontínuo, e todas as evidências mostram que ele é real: os hiatos que vemos refletem acontecimentos reais na história da vida – não o resultado de um registro fóssil deficiente." [7]

Como afirmam esses cientistas evolucionistas, a verdadeira história da vida pode ser vista no registro fóssil, onde, entretanto, não existem formas de transição nessa história.

Outros cientistas admitem também a ausência de formas de transição. Rudolf A Raff, diretor do Indiana Molecular Biology Institute, e Thomas C. Kaufmann, pesquisador da Universidade de Indiana, escreveram: "A ausência de formas ancestrais ou intermediárias entre espécies fósseis não é uma peculiaridade bizarra da história inicial dos metazoários. Hiatos são gerais e prevalecentes ao longo do registro fóssil." [8]

Existem ainda fósseis preservados de bactérias que viveram presumivelmente há bilhões de anos. Entretanto, é impressionante que tenha sido encontrado nenhum simples fóssil de qualquer forma de transição imaginável. Existem fósseis de muitas espécies, de bactérias a formigas, e de aves a plantas com flor. Mesmo fósseis de espécies extintas têm sido preservados tão bem que somos capazes de apreciar o tipo de estruturas que essas espécies uma vez tão abundantes apresentavam, e que jamais vimos em espécies vivas.

A ausência de sequer uma única forma de transição entre fósseis provenientes de fontes tão ricas demonstra não a insuficiência do registro fóssil, mas a invalidade da teoria da evolução.

A despeito dessa ausência de fósseis de transição, que são tão importantes para a teoria da evolução, livros, revistas e alguns livros-texto ainda fazem referência a essas “formas de transição”. Muitas delas – Archaeopteryx ou Lucy, por exemplo – têm-se tornado emblemáticas a favor da teoria da evolução. Às vezes, podem ser encontradas manchetes em jornais e revistas destacando que “Foi encontrado o elo perdido!” Tais reportagens alegam que algum novo fóssil recentemente descoberto representa a forma de transição que os evolucionistas têm estado a procurar durante todos esses anos. Isso sendo assim, então, o que são esses fósseis de transição?

A maioria dessas assim chamadas “formas de transição” na realidade nada têm de transição. Todas elas são fósseis de espécies singulares e plenamente desenvolvidas, não tendo nenhum relacionamento ancestral com qualquer outra espécie. Utilizando interpretações pré-conceituosas e métodos fraudulentos, entretanto, os evolucionistas descrevem esses fósseis como formas de transição. Porém, todas essas assim chamadas “formas de transição” são assunto de debate entre os próprios evolucionistas. De fato, mesmo alguns evolucionistas que não temem encarar os fatos declaram que elas não são formas de transição, de maneira alguma!

(Science Research Foundation)

Obs.1: Considerações sobre esse tema também são feitas em alguns capítulos dos livros Evolução - Um Livro Texto Crítico e Em Busca das Origens - Criação ou Evolução?, ambos da Sociedade Criacionista Brasileira.

Referências:

1. Pierre P. Grassé, Evolution of Living Organisms, New York:
Academic Press, 1977, p.4.
2. Charles Darwin, A Origem das Espécies, p. 281-283.
3. Ibid., capítulo IX, p. 293.
4. Ibid., p. 211.
5. Ibid., p. 291, 292.
6. S. M. Stanley, The New Evolutionary Timetable: Fossils, Genes and the Origin of Species, New York: Basic Books, Inc., 1981, p. 71.
7. Niles Eldredge, Ian Tattersall, The Myths of Human Evolution, New York: Columbia University Press, 1982, p. 59.
8. R. A. Raff, T. C. Kaufman, Embryos, Genes and Evolution: The Developmental Genetic Basis of Evolutionary Change, in: Indiana University Press, 1991, p. 34.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Necessitamos de descanso...

Pesquisas científicas comprovam que todos nós precisamos de um dia de descanso durante a semana.
Esse dia foi escolhido por aquele que não pode errar, por Deus.
Está relatado na Bíblia.
No sétimo dia da criação, o q fez Deus?
Descansou.
Deus se cansa? Não! Por que então cessou sua obra e descansou neste dia? Para nos dar o exemplo.
Nos Dez Mandamentos, qual é o 4°?
O Sábado.
É um memorial da criação de Deus.
Um sinal entre Deus e seu povo.
É um dia especial com Deus.
Um dia próprio para fazer o bem.
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Textos para referência:
Gênesis 2:1-3
Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.
E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.
E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.
Êxodo 20:8-11
Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o
sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.
Êxodo 31:14
Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós outros...
Isaías 56:6
Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança...
Ezequiel 20:12
Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.
Ezequiel 20:20
santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus.
Marcos 2:27
O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado;
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Jesus ia à sinagoga (igreja) no dia de sábado:
Lucas 4:16
Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
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Os discípulos de Jesus:
Lucas 23:56
Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.
Paulo:
Atos 17:2
E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos.
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A própria palavra sábado deriva do latim sábbătum, que deriva do hebreu Shabbath, que significa: descansar, cessar, parar.
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Então, ao iniciar o sábado, descanse...
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Links:

Esperar com paciência

Alguns cientistas fizeram uma experiência com crianças de 4 anos e alguns doces. Um cientista disse às crianças que elas poderiam ter um doce; mas a criança que esperasse até o cientista voltar de uma tarefa, receberia dois. Algumas crianças encheram a boca de doces no momento em que o cientista saiu; outras esperaram. A diferença foi registrada.

Então, os cientistas acompanharam essas crianças na adolescência. Aquelas que haviam esperado se tornaram estudantes mais ajustados, melhores e mais confiantes que as que não esperaram. Parecia que a paciência era indicativa de algo maior, importante no caráter humano. Assim, não é de admirar que somos aconselhados pelo Senhor a cultivá-la.

Há muitas razões importantes pelas quais teremos que esperar. Primeira, a espera pode nos ajudar a afastar a atenção das "coisas" e voltá-la para Deus. Segunda, a espera permite compreendermos melhor nossos motivos e desejos. Terceira, a espera desenvolve a perseverança espiritual. Quarta, a espera abre a porta para o desenvolvimento de muitas forças espirituais como a fé e a confiança. Quinta, a espera permite que Deus ajuste outras peças do quebra-cabeça do quadro maior. Sexta, podemos nunca saber por que temos que esperar; conseqüentemente, aprendemos a viver pela fé. Você pode pensar em alguma outra razão para a espera?

Deus tem Seu próprio tempo, nem sempre compreensível a nós, que temos uma vida breve. Para qualquer ser humano, é um tempo demasiado, pois vai além do nosso tempo de vida. Para Deus, é como o dia de ontem, que passou.

Não tome o que Deus ainda não deu. Os dons de Deus são sempre mais bem recebidos de Sua mão e em Seu tempo. Isso pode demandar um tempo muito longo de espera. Os brotos de feijão podem crescer literalmente dentro de horas, enquanto um carvalho requer muitos anos. Entretanto, quando vierem os ventos fortes, a árvore não será desarraigada.

Lutando com toda energia

Qual é o papel de nossa vontade e da força de vontade na batalha contra o eu e o pecado? Como podemos evitar a armadilha de deixar nossos sentimentos dominarem as decisões que tomamos? Por que devemos perseverar e não desistir quando somos colocados no crisol?

Um dos maiores inimigos de nossa vontade são os nossos próprios sentimentos. Estamos vivendo em uma cultura crescentemente bombardeada por imagens e músicas que podem afetar diretamente nosso julgamento, ativando nossas emoções – raiva, medo ou sensualidade – sem que o percebamos. Com que freqüência perguntamos: "Como me sinto em comer isso no jantar?" "O que eu acho de fazer isso hoje?" "Será que vou me sentir bem em comprar isso?" Assim, os sentimentos estão envolvidos intimamente em nossa tomada de decisões. Os sentimentos não são necessariamente maus, mas como eu me sinto sobre algo pode ter pouco que ver com o que é certo ou melhor. Realmente, nossos sentimentos podem mentir para nós ("Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas" [Jr 17:9] e podem criar uma imagem falsa de realidade, levando-nos a fazer más escolhas, colocando-nos em um crisol de nossa própria criação.

Qual foi a maior realização de sua vida? É muito provável que aquilo que você alcançou não aconteceu simplesmente por ter rolado da cama pela manhã. Se quisermos alcançar algo que vale a pena nesta vida, é necessário tempo e esforço. O discipulado para Cristo não é diferente.

Podemos saber o que é certo e usar a vontade para fazer a coisa certa; mas quando estamos sob pressão, pode ser muito difícil continuar esperando em Deus e em Suas promessas. É por isso que somos fracos e tímidos. Então, uma das forças importantes do cristão é a perseverança, a capacidade de manter-se em ação, apesar da vontade de desistir.

"A fim de receber o auxílio de Deus, o homem deve compenetrar-se de sua fraqueza e deficiência; deve aplicar seu próprio espírito na grande mudança a ser operada em si; deve despertar para a oração e esforço fervorosos e perseverantes. Maus hábitos e costumes devem ser repelidos; e é apenas pelo esforço decidido no sentido de corrigir tais erros, e conformar-nos aos princípios retos, que a vitória pode ser ganha. Muitos jamais atingem a posição que poderiam ocupar, porque esperam que Deus faça por eles aquilo que Ele lhes deu poder para realizar por si mesmos. Todos os que se habilitam a ser úteis devem ser educados pela mais severa disciplina mental e moral; e Deus os ajudará, unindo o poder divino ao esforço humano." – Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 248.

"É isso aí... é Ler pra crer"
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